No alto de uma ignobilidade colossal e cinismo-ideológico, o presidente Lula enviou a embaixadora brasileira em Caracas, Gilvânia Oliveira, para a posse do narcoditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Uma insanidade do líder da maior potência da América do Sul.

Dias atrás, o presidente postou em suas redes sociais um vídeo conversando ao telefone com a ganhadora do Globo de Ouro como melhor atriz, Fernanda Torres, que fez o papel de Eunice Paiva, no filme Ainda Estou Aqui. Produção que contém forte crítica à ditadura militar.

Foi lindo o vídeo. Para quem tem coração, seria impossível não se emocionar com Lula parabenizando-a, como se ele fosse um paladino da democracia.

Contudo, o marido de Janja tramava uma forma de acariciar o ditador - criticado pelas maiores democracias do mundo, até mesmo pelo esquerdista Boric do Chile. Já estava de caso pensado no envio da embaixadora à posse do amigo Maduro, viúvo político do falecido narcoditador Hugo Chávez.

Porém, não vejo novidade nessa ação do Luís Inácio. O amor por ditadores e terroristas é intrínseco ao líder brasileiro. Lula mantinha relações com a turma das FARC, por meio de Marulanda e Reyes. Idolatrava o falecido tirano Fidel Castro e por muitos anos teceu loas ao déspota Daniel Ortega, da Nicarágua.

Sempre com o subterfúgio de independência dos povos oprimidos. Uma falsa luta contra o capitalismo que beneficiou os governos dele e de seus amigos. Quem lembra da OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e outras empresas? Só que isso é outra história.

No mais, não se esqueça, Fernanda: Lula está aqui e Maduro na Venezuela.