A escolha do próximo papa já começou nas casas de apostas
Por enquanto, as apostas se dividem entre três nomes. Os cardeais Luis Antonio Tagle (Filipinas), Pietro Parolin (Itália) e Peter Turkson (Gana) são os mais cotados nas casas de apostas para suceder o Papa Francisco.

Francisco ainda resiste no hospital, mas espera-se que o próximo papa seja anunciado ainda este ano, seja filipino e adote o nome de Francisco 2º. Essas são as principais apostas nos mercados de predição, que há semanas abriram especulações sobre a sucessão papal e já movimentaram quase R$ 6 milhões pelo mundo, segundo o serviço GamblingNews, especializado no tema.
Para quem torce o nariz diante da notícia e a percebe como símbolo da decadência moral de nossos tempos, sugiro olhar para a história. Apostas sobre a morte do papa e seu sucessor acontecem há pelo menos 500 anos.
Durante um conclave que começou em novembro de 1549, banqueiros de Roma não apenas apostavam, mas também usavam os assistentes dos cardeais eleitores como informantes privilegiados para aumentar suas chances de sucesso.
A ameaça de excomunhão não impediu que as apostas continuassem -nem mesmo pelo Estado. Em 1903, a loteria oficial do governo italiano abriu apostas sobre quando o papa Leão 13 morreria. Se tivesse morrido uma semana antes, o governo teria perdido mais de um milhão de dólares para os apostadores.
A penalidade de excomunhão automática para os católicos que praticavam apostas foi revogada em 1917, com a publicação do Código de Direito Canônico.
A expansão do mercado de predição via novos serviços de apostas online promete transformar a sucessão de Francisco na que mais movimentará dinheiro na história.
Por enquanto, as apostas se dividem entre três nomes.
Os cardeais Luis Antonio Tagle (Filipinas), Pietro Parolin (Itália) e Peter Turkson (Gana) são os mais cotados nas casas de apostas para suceder o Papa Francisco, indicando uma possível continuidade de sua linha. A escolha de um papa filipino poderia fortalecer o catolicismo na Ásia, enquanto um líder africano focado em justiça social traria visibilidade ao Vaticano. Já Parolin representaria a volta de um papa italiano após quase 50 anos. No entanto, um estudo sobre apostas papais mostra que raramente acertam o vencedor, e a história sugere que o próximo papa pode não ser o favorito.
Da Folhapress
COMENTÁRIOS