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Aparecida de Goiânia,14/03/2025

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Médico suspeito de acariciar adolescente é preso em Goiânia

Prisão ocorreu por meio de ação integrada das polícias Civil e Militar

www.aparecidanoticias.com.br
Médico suspeito de acariciar adolescente é preso em Goiânia Divulgação/ Polícia Civil

O médico Alfredo Carlos Dias Mattos Júnior, suspeito de acariciar uma adolescente durante um atendimento, foi preso nesta sexta-feira (14), em Goiânia. A Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil (PCGO) agiram após a Justiça de Morrinhos decretar a prisão do homem. A informação foi divulgada pela TV Anhanguera.


“Em uma ação integrada entre PM e Central e Flagrantes, prendemos o médico que estava com mandado de prisão”, informou o delegado Humberto Teófilo. Conforme o policial, é possível existirem mais vítimas.


Em fevereiro, o médico, que já foi condenado pelo feminicídio da ex-mulher, foi denunciado por abuso sexual de uma adolescente em Goiás. O homem de 55 anos teria violentado uma paciente de 17 anos durante atendimento em 2023. À época, o Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu a prisão do indivíduo, mas a Justiça determinou medidas cautelares contra o profissional, à época.


Segundo a denúncia do MPGO, o médico teria se aproveitado de sua posição profissional para cometer o abuso durante um atendimento. A vítima, que procurou o profissional devido a dores no estômago, foi submetida a exames e, posteriormente, o médico alegou que ela possuía uma condição chamada “anteversão do útero”.


Sob o pretexto de realizar um procedimento para corrigir essa suposta condição, o médico teria instruído a paciente a retirar a roupa e a teria tocado em seus seios e na região íntima, alegando que estava reposicionando o útero. A mãe da adolescente, que acompanhava a consulta, percebeu o desconforto da filha e pediu que o cirurgião gástrico interrompesse o procedimento.

Médico já possui condenação por feminicídio

O cirurgião gástrico já possui uma condenação por feminicídio, ocorrido no final dos anos 1990, quando ele matou sua ex-mulher, Magda Maria Braga de Mattos, em Nova Lima (MG). Na época, ele dopou a mãe da vítima com um suco e injetou álcool no soro da ex, que estava internada para tratar de dores abdominais. Segundo o processo, Alfredo não aceitava que Magda estivesse em outro relacionamento.

Sobre a divulgação da imagem do suspeito, ela “foi realizada conforme a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 da PCGO, mediante despacho da autoridade policial responsável, com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas”.




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