Já imaginou alguém vendendo mosquitos da dengue como se fosse um produto qualquer? E pior: pessoas dispostas a comprar essa ideia – literalmente – se infectando de propósito com uma doença grave, só para conseguir alguns dias de folga com atestado médico? Parece o enredo de uma comédia sombria, mas aconteceu de verdade em Goiás.

Em um dos casos mais surreais já registrados, um homem foi flagrado criando mosquitos transmissores da dengue em casa, oferecendo o “serviço” a trabalhadores que buscavam uma forma bizarra de escapar da rotina. Um plano tão absurdo quanto perigoso.

Isso mesmo. A ideia era fazer as pessoas serem infectadas de propósito para que recebessem afastamentos superiores a sete dias úteis, com atestado garantido. 

A denúncia e a descoberta

A polícia chegou até o suspeito graças a uma denúncia anônima feita a um instituto local de combate à dengue. Ao chegar na residência, os agentes encontraram o homem descansando tranquilamente, como se não houvesse centenas de larvas de mosquito crescendo nos fundos da casa.

O mais irônico? Dentro do imóvel havia panfletos sobre prevenção da dengue, com dicas como “beber bastante água” e “buscar atendimento médico ao sentir sintomas”. Um verdadeiro "profissional do caos".

O que mais foi encontrado

Durante o interrogatório, o homem confessou o esquema e ainda entregou uma agenda com nomes de possíveis envolvidos na fraude. Uma lista que pode revelar toda uma rede de pessoas usando a própria saúde como moeda de troca.

O caso aconteceu em 2015, mas só agora vem ganhando destaque nas redes por sua natureza surreal.

Curiosidades que parecem ficção (mas são reais)

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  A dengue não garante atestado por decreto, mas quadros mais graves podem exigir afastamento por semanas.

  
  


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  O mosquito Aedes aegypti leva em média 7 a 10 dias para se desenvolver de ovo a adulto.

  
  


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  Em alguns países, já houve casos de terrorismo biológico com doenças tropicais — mas esse foi o primeiro caso conhecido de “dengue comercial”.

  
  

Um alerta que vai além do absurdo

Por mais insano que esse caso pareça, ele traz um alerta real: os focos do mosquito continuam sendo criados dentro das casas, e nem sempre por engano.

A dengue é uma doença grave e potencialmente fatal. Transformá-la em “solução” para burlar sistemas de saúde e trabalho é brincar com a vida — a própria e a dos outros.